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01 set 2021

Podcast UDC #5 Pesquisa: Perfil do Produtor de Café do Brasil

Pensa Sem categoria

Podcast Universidade do café Brasil – Uma nova forma de comunicar nossas pesquisas

Em 2008 a Universidade do Café Brasil realizou a pesquisa Perfil do Produtor de Café do Brasil. Um trabalho com caráter exploratório, seu objetivo era caracterizar o perfil do cafeicultor brasileiro, com os seguintes determinantes:

  • características do produtor e da produção de café;
  • desempenho do negócio;
  • percepção de risco do negócio;
  • influência da família no negócio e
  • tendências nas relações de comercialização.

Obteve-se uma amostra não-probabilística de 410 produtores entrevistados, indicados por empresas, cooperativas e associações de produtores.

A pesquisa foi realizada há 13 anos, mas é interessante observar as mudanças ocorridas e destacar pontos importantes identificados.

Resultados encontrados na pesquisa:

Relacionadas à produção:

Do total dos entrevistados, quase a totalidade deles era proprietário (87%), sendo 5% arrendatários e 6% parceiros.

Os dados do Censo Agropecuário do IBGE de 2017 apresentam dados semelhantes quanto a  lavouras perenes:

81% dos produtores são proprietários e apenas 6% das propriedades são arrendadas.

-69% dos produtores não adotam colheita mecanizada. Uma pesquisa de 2018 do CafePoint/CNA identificou que mais de 73% dos entrevistados utilizavam métodos manuais e semimecanizados de colheita de café.

Ou seja, a mecanização na colheita ainda não é realidade na maior parte das regiões cafeeiras. Isto se deve, em parte, às condições topográficas, pois o café plantado em montanhas apresenta dificuldades para a mecanização

Quanto ao processamento pós-colheita, do volume total de café da amostra, observou-se que 74% era beneficiado pelo método natural, 18% descascado e 8% despolpado.

Uma pesquisa recente do SEBRAE  de 2021 identificou que:

  • 39% dos produtores entrevistados produzem cereja descascado,
  • 28% desmucilado e
  • 24% realizam algum processo induzido de fermentação.

Esta mesma pesquisa indicou que 44% da produção de 2019 foi de cafés especiais, o que revela uma tendência dos produtores em investirem mais na produção de cafés de qualidade.

–Interessante observação na pesquisa de 2008 foi a de que

86% dos entrevistados não adotavam nenhuma forma de certificação.

A pesquisa do Sebrae de 2021, 23 anos depois, identificou que 50% dos entrevistados possuem algum tipo de certificação.

–Quanto à gestão das propriedades

Em 78% dos casos os proprietários administram diretamente a propriedade e 14% contratam gerentes/administradores. Dados próximos aos do IBGE no censo de 2017.

A assertiva 1 da pesquisa de 2008 apresentada aos produtores, “O desempenho do negócio depende muito da dedicação do produtor”, foi a que teve maior índice de respostas em “concordo totalmente”.

Outras assertivas: “o negócio vai bem porque é o produtor quem negocia com os clientes” e “o negócio vai bem porque é o produtor quem negocia com os fornecedores” também apresentaram alto índice de concordância. Ou seja, os produtores percebem que a sua participação é fundamental no desempenho do agronegócio.

-Quanto a comercialização do café     

82% dos entrevistados optou pela venda à vista. 36% dos entrevistados pela venda de café com contrato de troca de insumos e foi adotado, entretanto, com representatividade de apenas 5% do volume total da amostra.

A pesquisa CafePoint/CNA de 2018 identificou que 64% dos respondentes não realizam a venda futura da produção. Ou seja, percebe-se ainda uma prevalência de comercialização no momento da colheita ou após algum tempo de armazenamento com posterior comercialização no mercado físico.

O boletim de pesquisas de Maio/21 da UdC Brasil revisitou a pesquisa sobre contratos de suprimento de cafés. Entrevistas apontaram que há tendência de aumento do volume de contratos a termo, no entanto, esta prática comercial varia de acordo com a região. No cerrado mineiro é uma prática comum. Já na região das Matas de Minas observa-se menos contratos a termo, estimando-se  que seja realizado por 15 a 20% dos produtores.

Considerando as oscilações de preço no mercado internacional de café, a comercialização futura é um mecanismo importante para gestão de risco e garantia da renda, mas necessita de um conhecimento detalhado  dos custos de produção.

Outro fato interessante, a pesquisa verificou uma concentração em poucos compradores no momento da comercialização.

Encontrou também relações comerciais   longevas com duração média de 13 anos, devida principalmente a: agilidade; amizade; armazenagem; assistência técnica; atendimento; bom relacionamento; certificação; troca por insumos; comodidade/facilidade; condições comerciais, entre outros.

Importante observar que, quanto maior o tempo de relacionamento, menor o peso da variável “preço”. A armazenagem e a assistência técnica oferecida ao produtor ganham importância quanto maior o tempo de relacionamento.

Estes resultados estão alinhados com o que diz a teoria. Nos contratos relacionais de longo prazo as partes se protegem das flutuações de preço, o que traz garantia de fornecimento para o comprador e sustentabilidade econômica para o cafeicultor.

Quando perguntados sobre o risco percebido, as variáveis de destaque foram: políticas públicas incorretas para o setor como: câmbio, tributação, financiamento da safra”, e também variáveis não controláveis como  “grande variação do preço do café” e “perda por fatores naturais (excesso de chuva, seca etc.)”.

Identificou-se que 84% dos produtores são pessoas físicas para as movimentações do negócio. Não identificamos outras pesquisas que possam contrastar ou mostrar tendências de mudança para esta variável.

Principais conclusões sobre os temas revisitados

Apesar das limitações de generalização de resultados, esta pesquisa reuniu as principais características do perfil do produtor de café no Brasil. Foram apontados comportamentos de decisão sobre o manejo de sua propriedade, sobre fontes de financiamento, sobre comercialização e até sobre a influência da família do produtor na continuidade do negócio.

4 pontos merecem destaque:

– Produtores procuram e prezam por relações de longo prazo, pois estas trazem segurança em relação às flutuações de preço e riscos de forma geral.

– A participação do próprio proprietário é vista como fundamental no desempenho do negócio.

– O produtor percebe que adquire um conhecimento próprio que precisa ser passado para seus herdeiros como forma de garantir a continuidade do negócio.

– Indicam que a exposição ao risco se concentra em variáveis não-controláveis

A pesquisa completa pode ser encontrada em www.universidadedocafe.com

30 jul 2021

PODCAST UDC #4 Mudança Climática, agricultura e o café: Identificação dos rumos da pesquisa.

Pensa PodCast

Podcast Universidade do café Brasil -Uma nova forma de comunicar nossas pesquisas

Olá.  Apresentamos a pesquisa A NOVA ASSISTÊNCIA TÉCNICA AGRICOLA, Trabalho realizado em 2019.

Essa pesquisa foi motivada pelas transformações pelas quais passam os agronegócios, impactando diretamente a produção agropecuária. Essas transformações, de cunho tecnológico, têm relação com o avanço da tecnologia informacional (TI) no campo, induzida pelo aparecimento em todo o mundo de start-ups ligadas ao tema dos agronegócios.

Ficamos inquietos e nossas perguntas eram como avaliaríamos os diferentes sistemas de extensão e AT existentes considerando os padrões de evolução e as relações entre eles no sistema agroindustrial, especialmente com produtores rurais.

Destacamos então três objetivos principais:

  • * Provocar um debate a respeito da necessidade de sistemas públicos e privados de assistência técnica e extensão agrícola, identificando as instituições que balizam o funcionamento dos mercados de insumos, dadas as dimensões da agricultura brasileira.
  • * Verificar as demandas das várias agriculturas e produtores heterogêneos, que pedem sistemas tecnológicos específicos para suas necessidades.
  • * Recolocar o tema da assistência técnica agrícola no quadro da evolução de tecnologias disruptivas que alteram as relações de produção na agricultura.

Há uma corrida em direção às novas tecnologias e uma ânsia represada dos produtores em obtê-las. De outro lado, o sistema privado de grandes empresas de insumos acena aos produtores com a introdução dessas novas tecnologias procurando fidelizá-los aos seus produtos e oferecendo como contrapartida tecnologia informacional de controle e gestão de suas atividades.

O sistema público de extensão rural e as cooperativas têm procurado servir de tradutores e intérpretes da real valia dessas tecnologias, em paralelo a esse momento de euforia tecnológica.

Essa função de tutoria é fundamental para os produtores, principalmente aqueles com menor escala de produção, que podem recorrer a esses agentes para auxiliá-los em escolhas de novas tecnologias, e interpretar as tendências e mudanças.

Dada a carência de políticas públicas que cuidem do tema há uma necessidade premente de assistência técnica e extensão rural. Esse assunto ficou no limbo nos últimos dez anos em face da desatenção do Estado.

Chegou-se a supor que os produtores não necessitassem mais de ATER, pois supririam suas necessidades com entidades privadas e consultores autônomos.

A discrepância entre médias de produção entre regiões, categorias de produtores e tecnologias adotadas é outra das razões da necessidade de ATEr.

Há também a desigualdade em relação ao acesso a tecnologias. Um dado a ser destacado na pesquisa foi a constatação que, de acordo com o censo de 2017, apenas dez por cento das propriedades geram oitenta e seis por cento do valor total da produção agropecuária.

Com esse desequilíbrio de acesso à tecnologia e ao crédito, a transferência de tecnologia de agricultura de precisão ainda não é uma realidade para a maioria dos produtores.

A pesquisa identificou pouca familiaridade dos extensionistas oficiais e dos produtores sobre tecnologias que reduzem custos.

Conclui-se que todos os produtores necessitam de ATER, tanto o produtor tecnificado visando a nova agricultura 4.0 e 5.0, quanto os produtores de subsistência visando incorporar renda e melhorar as condições de vida das famílias.

3 Conclusões e desdobramentos atuais

Em função da heterogeneidade no setor agrícola Brasileiro, cada modalidade de produção, de produtor e de região necessita atenção especial.

As Universidades têm um potencial inexplorado nas funções de ATER e poderiam, por meio de programas piloto, baseados em modelos inovadores e adequados às tecnologias emergentes, atender uma gama variada de demandas.

Há um potencial para integração de modelos de ATER públicos e privados.

Necessitam-se de programas de investimento em tecnologias de comunicação digital com foco em ATER, para tornar mais eficiente e abrangente o atendimento de demandas tão diversificadas. Para isso o mapeamento de ações focalizando agricultura 4.0 e além seria importante.

As proposições da pesquisa foram:

1- Protocolos de ações orientativas para os serviços de ATER que considerassem a tipificação da agricultura local

2- Repensar a ATER: um modelo-piloto incorporando a ação das universidades, instituições de pesquisa, cooperativas e corporações privadas

3- Articulação das parcerias entre os diversos modelos de ATER. Pública-Órgãos e Universidades, Cooperativas, indústria de alimentos e insumos, consultores independentes.

4- Ações coletivas a partir de grupos existentes-Educampo, Ater coletiva, CREAs

5- Conectividade urgente no campo.

6- Investimentos em tecnologias de comunicação digital e ações com foco na agricultura 4.0

Após recentes consultas a especialistas em ATER, não houve grandes modificações entre 2019 e 2021 relativamente ao elenco de proposições acima.

Aparentemente o processo de descontinuação das Casas de Agricultura no Estado de São Paulo foi paralisado e as modificações do sistema de ATER público, tomará um outro rumo. Porém continua no rol das prioridades a reorganização do sistema por meio de eixos estruturantes e definição de prioridades.

Em Minas Gerais houve recentemente um concurso para contratação de 200 técnicos agrícolas para a Emater MG e há a previsão para novas contratações, o que enseja boas novas. Há uma parceria entre Emater-MG com a Embrapa para desenvolvimento de técnicas de agricultura de precisão voltadas para agricultura familiar.

O atendimento ao produtor começa a ser feito com novas ferramentas (para aqueles que estão na rede internet) em ambos os estados. É tempo de dedicar atenção à assistência técnica e extensão rural pelas várias instâncias de poder.

À guisa de conclusões sugerimos a preparação de modelos de ATER e aplicação de ações piloto em ambientes diversos para validação e definição do modelo mais adequado. O modelo antigo possui sim deficiências e carece de modernização, mas sua extinção (ou morte por inanição) é extremamente prejudicial aos agricultores que precisam de Assistência técnica e extensão rural pública de qualidade.

A pesquisa completa foi publicada no Volume 10 dos Cadernos da Universidade do Café está disponível para download na página: http://universidadedocafe.com/

27 jul 2021

PODCAST UDC #3 Pesquisa: Estratégias contratuais de suprimento de cafés de alta qualidade.

Pensa Sem categoria

Podcast Universidade do Café Brasil -Uma nova forma de comunicar nossas pesquisas.

Olá! Apresentamos neste Podcast a pesquisa Estratégias contratuais de suprimento de cafés de alta qualidade, uma pesquisa que desenvolvemos em 2015. Há mais de 30 anos o Pensa tem estudado as relações contratuais na agricultura e na cafeicultura de um modo especial.

Nos anos 1990 o Brasil passou por um período de transição na desregulamentação da agricultura. As mudanças representaram oportunidades para os produtores que, em muitos casos, passaram a ser procurados por empresas que necessitavam de cafés com características padronizadas, de alta qualidade num ritmo constante de fornecimento. A illycaffè desembarcou no Brasil nessa época e, de forma pioneira, começou a procurar produtores tradicionais em busca do café que necessitava. A illy passou a oferecer um bônus de preço por saca acima dos padrões mais altos do mercado para aqueles que se comprometiam a ofertar lotes dentro dos padrões exigidos. Com o tempo, vendo o acerto desta estratégia, outras empresas iniciaram seus processos de aquisições envolvendo padrões e estabelecendo preços motivadores para seu produto. O mercado do café no Brasil tomou uma dinâmica diferente daquela que predominou ao longo da história e nunca mais foi como antes.

A questão contratual

Para melhor entender a questão dos contratos na atualidade, a UDC Brasil contatou um grupo de produtores para rever alguns pontos de sua pesquisa. A seguir apresentaremos os principais resultados.

Praticamente todos os produtores reconhecem a importância dos contratos que definem preços de antemão com o compromisso do produtor fornecer um determinado padrão de produto.

Alguns já fazem essa prática há mais de vinte anos, com tendência de aumento do volume de contratos a termo. Na região do cerrado a prática dos contratos é comum. O perfil destes produtores é muito diferente daqueles que praticam mais as vendas pelo sistema “spot”. Este produtor que vende a termo normalmente já está estabilizado financeiramente, conhece seus custos de produção e busca as melhores oportunidades para colocar seus cafés no mercado. A prática de venda “spot” vem diminuindo e quando a safra do cerrado começa, mais de 30% do café já foi vendido.

A prática dos contratos que fixam preços para cafés de qualidade nem sempre é formalizada, ocorrendo também os chamados “contratos relacionais” nos quais as partes estabelecem reputação e têm interesse na continuidade do relacionamento ao longo do tempo. Quando existem flutuações de preços, ou quebra de qualidade, as partes do contrato mantêm o relacionamento, protegendo a relação com vistas ao longo prazo. Cabe destacar ainda que os produtores, por terem produção heterogênea, vendem no mercado spot parte da sua produção, o que é importante para gerenciar o fluxo de caixa, permitido pela liquidez elevada do café. O fato é que esses contratos trazem sustentabilidade econômica ao negócio garantindo a renda do produtor.

Já na região das Matas de Minas, observa-se menos contratos a termo, entretanto o número de produtores que fecham contratos para entrega futura tem aumentado e já se veem contratos para 2022 e 2023.

As empresas compradoras se interessam em desenvolver o relacionamento com produtores de cafés diferenciados de modo a conhecê-los melhor, estreitar os laços comerciais e reduzir incertezas de quebras contratuais de parte a parte.

Foi destacado que na região do Sul de Minas os contratos informais são importantes, constituindo-se em contratos relacionais de longo prazo com clientes internacionais. Esses clientes têm adquirido, a exemplo de outras regiões, lotes já fechados na quantidade e qualidade, há anos seguidos, demonstrando a resiliência desse tipo de comercialização.

Valido para as três regiões, os contratos no café continuam a seguir o mote de: “contrato feito, contrato honrado”. Muitas das cooperativas incentivam seus associados a cumprirem a entrega do que foi contratado em termos de quantidade e qualidade.

Um fato a ser notado é que boa parte dos contratos é feita diretamente com compradores internacionais e exportadores. Não são comuns os contratos feitos diretamente entre produtores e indústrias brasileiras. Essa falta de proteção de preços pode levar à problemas de abastecimento, principalmente em épocas de alta volatilidade de preços do mercado.

Finalmente os contratos de barter ou trocas. Empresas de insumos também criaram sistemas de agregação de valor aos cafés. Dessa forma o produtor não faz apenas uma Operação de troca de commodity por insumo, mas tem a visibilidade e rastreabilidade do café que produz com atributos de qualidade como aparência, notas de bebidas e peneiras. Ou seja, o produtor supre suas necessidades de insumos para a produção, utilizando-se dessa forma contratual diferenciada.

Como principais conclusões temos que:

– O volume de cafés comercializados via contratos aumenta em todas as regiões produtoras.

-O barter ( trocas) tem aumentado também, produtores se abastecem dos insumos necessários, obtendo bons resultados nas vendas dos cafés de qualidade.

-Observam-se as seguintes vantagens ao se realizar contratos a termo:

*Obter o travamento de preços tanto para os produtores quanto para a indústria.

*Obter redução de riscos, não ficando à mercê da volatilização do mercado.

*Manter as relações de confiança, reputação e fidelização.

Os resultados reforçam que cafeicultores cada vez mais tem buscado instrumentos financeiros com intuito de reduzir o risco da atividade.

Esta pesquisa foi publicada no Volume 8 dos Cadernos da universidade do café Brasil. Este e os demais volumes estão disponíveis para download em nosso site universidadedocafe.com

22 jul 2021

Boletim de Pesquisas: Perfil do Produtor de café do Brasil

Pensa Sem categoria

Apresentamos neste mês o Boletim de pesquisas no. 5 sobre o perfil do produtor de café.
O arquivo está disponível para download no link abaixo.

Boletim de Pesquisas5_julho21Baixar

21 jul 2021

Entrevista: A Missão do Café no Brasil

Pensa Sem categoria

A Missão do Café no Brasil

Entrevista do Prof. Decio Zylbersztajn e da cafeicultora Carmem Lúcia de Brito para o canal Missão Desenvolvimento que é realizado pela AFBNDES, conta com a apresentação do economista Paulo Gala.

21 jun 2021

Boletim de pesquisas: A nova assistência técnica agrícola

Pensa Boletim de Pesquisa

Apresentamos neste mês o Boletim de pesquisas no. 4 sobre a assistência técnica agrícola. Esta é uma iniciativa da Universidade do Café Brasil/Pensa com intuito de divulgar as pesquisas realizadas ao longo do tempo.
O arquivo está disponível para download no link abaixo.

http://pensa.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Boletim-de-Pesquisas-Junho_ATER-2021-1.pdf

31 maio 2021

Podcast UDC #1 Mudança Climática, agricultura e o café: Identificação dos rumos da pesquisa

Pensa Sem categoria

Podcast Universidade do Café Brasil -Uma nova forma de comunicar nossas pesquisas

Olá! Apresentamos a pesquisa Mudança Climática, agricultura e o café: Identificação dos rumos da pesquisa. Trabalho realizado em 2018.

Nessa pesquisa verificou-se que apenas 2% das pesquisas cafeeiras no Brasil estavam relacionadas ao tema Mudança Climática.

Isso motivou a equipe de pesquisadores a desdobrar o assunto e mostrar o que tem sido feito pelos cientistas brasileiros nesse tópico.

O trabalho confirmou que a pesquisa sobre os efeitos das mudanças climáticas na agricultura caminha a passos lentos no Brasil, deixando-o atrás de países como Guatemala, Colômbia e México.

Muitos pesquisadores ainda resistem em aceitar que a ação antrópica está interferindo no clima do planeta.

A evolução da temperatura média global da superfície terrestre vem subindo desde o ano de 1880, como pode ser visto nos gráficos apresentados na pesquisa completa.

Após o início da segunda guerra mundial começa um crescendo que nos anos 2016 e 2019 mostram as temperaturas médias mais altas dos últimos 140 anos.

A agricultura, se não o maior, é um dos setores econômicos mais vulneráveis às mudanças do clima.

Uma característica predominante no Brasil é o começo do florescimento do cafeeiro após as chuvas do mês de setembro.

Em 2020 regiões que tiveram chuvas esparsas e temperatura acima de 33ºC no período de florescimento registraram abortamento de botões florais.

Técnicos de campo relataram problemas que influenciarão na safra futuras.

Devido à ausência de chuvas, um efeito colateral observado é que o aumento de matéria seca nos campos, somado à baixa umidade do ambiente facilita a dispersão de fogo nos cafezais.

Há produtores que chegaram a perder mais de 20% de lavoura cafeeira em incêndios, bem como outras áreas e até reservas legais.

A ausência de chuvas também atrasa a agenda de fertilização das lavouras, fato que pode afetar o desempenho das plantas por até duas safras consecutivas.

Foram identificados estudos mostrando que temperatura e disponibilidade hídrica são os fatores que mais afetam a produtividade do cafeeiro.

Com o abastecimento de água adequado por meio de sistemas de irrigação, manejo fitossanitário e outras estratégias é possível viabilizar a produção de café em regiões com temperaturas médias elevadas.

A Empresa de Pesquisas Agropecuárias de Minas Gerais -EPAMIG, tem linha de pesquisas buscando tecnologias de melhoramento genético para permitir que se cultive café arábica em ambientes com altas temperaturas e baixa umidade relativa como na região semi-árida do estado de Minas Gerais.

O sistema de integração agroflorestal com café é uma alternativa para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, pois o sombreamento pode levar a uma redução de 2º a 3ºC na temperatura, além de auxiliar na redução da velocidade do vento e na manutenção da umidade relativa do ar.

São necessárias mais pesquisas que comprovem o efeito da alteração do microclima, como também do comportamento de doenças como a ferrugem que podem ser favorecidas com o ambiente sombreado.

As pragas e doenças precisam ser consideradas quando falamos em mudança climática, uma vez que o ciclo dos patógenos estão intimamente ligados com o ambiente.

Ainda não se sabe os impactos que podemos esperar, logo, é necessário a união de especialistas multidisciplinares para desenvolverem estratégias de adaptação relacionadas as mudanças que podemos esperar no cenário fitossanitário do cafeeiro.

As pesquisas que têm sido desenvolvidas em relação a mudança climática no Brasil identificadas neste estudo estão concentradas principalmente em 8 tópicos, sendo os três mais estudados:

  • zoneamento de riscos agrícolas,
  • a fisiologia da cultura e
  • o sombreamento.

Estes trabalhos estão distribuídos em 14 estados, sendo São Paulo responsável por 40% e Minas Gerais 27%.

As oito principais instituições envolvidas são a Embrapa, UFLA, CEPAGRI-UNICAMP, UFV, USP, IAC, UFES e INPE, representando 63% dos pesquisadores envolvidos.

Considerações finais

No Brasil ainda não existe um grupo consolidado estudando mudanças climáticas na cafeicultura e muitos cientistas atuam de forma descentralizada dentro de suas instituições.

Existe uma carência de estudos em todas as áreas, sendo a principal referência do ano de 2004 um estudo que necessita ser atualizada.

Não há uma ligação entre os pesquisadores nacionais e redes de pesquisadores internacionais.

Assim, o Brasil ainda tem um longo caminho de mudanças e adaptações para percorrer a fim de mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

A pesquisa completa foi publicada no Volume 9 dos Cadernos da Universidade do Café está disponível para download na página: http://universidadedocafe.com/publicacoes/cadernos-universidade-do-cafe-vol-9-2019/

24 mar 2021

BOLETIM DE PESQUISAS: DIRECIONADORES DE MUDANÇA NA CAFEICULTURA

Pensa Sem categoria

Como continuidade à divulgação das pesquisas já realizadas pela Universidade do Café Brasil/Pensa, neste mês de março revisitamos o tema dos Direcionadores de mudança na cafeicultura.
O arquivo está disponível para download no link abaixo

http://pensa.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Boletim-mar21-Direc-de-mudanc%CC%A7a_-final-003.pdf

11 nov 2020

Research bulletin: The possibilities of differentiation in the coffee production and the consumers’ behavior.

Pensa Sem categoria

As an initiative to disseminate the studies done by the Università del Caffè Brazil / PENSA, we prepared this research bulletin: The possibilities of differentiation in the coffee production and the consumers’ behavior.

The file is available for download at the link below

http://pensa.org.br/wp-content/uploads/2020/11/BulletinReport_Novembro-1.pdf

11 nov 2020

Boletim de pesquisas: POSSIBILIDADES DE DIFERENCIAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ E O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Pensa Sem categoria

Como continuidade à divulgação dos resultados das pesquisas já realizadas pela Universidade do Café Brasil/PENSA, apresentamos o boletim de pesquisas: POSSIBILIDADES DE DIFERENCIAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ E O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.

O arquivo está disponível para download no link abaixo.

http://pensa.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Boletim_Novembro-Pesquisa-consumidores-1.pdf

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O Pensa é um centro avançado, dedicado à Gestão e Coordenação de Agronegócios, que atua nos cenários nacional e internacional, desenvolvendo a excelência em pesquisas acadêmicas aplicadas ao ensino. Está estruturado em forma de rede envolvendo diversas instituições de ensino e pesquisa, pesquisadores, executivos, industriais e produtores rurais.

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